Sex, 12 de Fevereiro de 2010 00:00 | PostAuthorIcon Autor: Site OEO | PDF Imprimir E-mail
Notícias
Festa deveria ser no dia 19, data da emancipação, mas começou ontem no calçadão da Antônio Agu
Foram 3,8 mil ovos, 126 quilos de farinha, 112 quilos de açúcar, 4 quilos de fermento, 60 quilos de chantily e 60 quilos de açúcar cristal nas cores vermelho, verde e branco. Esses foram os ingredientes da receita do bolo de 48 metros que marcou o “parabéns” cantado para Osasco, na manhã de ontem, no Calçadão da rua Antônio Agu.
O evento faz parte da programação em comemoração à emancipação político-administrativa de Osasco, em 19 de fevereiro, e foi organizado em parceria pelo Fundo Social de Solidariedade e a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Abastecimento.
Depois de ser preparado, em 148 formas, por merendeiras da rede municipal de ensino, ele foi colocado em uma grande mesa, sob uma tenda, em frente ao Osasco Plaza Shopping. Na platéia, para ouvir os discursos e cantar o parabéns, regido pela Banda Marcial da Escola Estadual Armando Gaban, estavam alunos da Emef Marechal Bittencourt, uma das mais antigas de Osasco, e pessoas que passavam pelo Calçadão. A distribuição aconteceu em filas.
Antes do corte do bolo, o prefeito Emidio de Souza e a primeira-dama Marcia Abreu falaram sobre o evento. “Resolvemos comemorar antecipadamente porque o comércio está aberto e podemos dividir esse bolo com todos”, afirmou Márcia, que também agradeceu o trabalho das merendeiras.
Já o prefeito afirmou que a festa já está virando uma tradição na cidade. “E Osasco tem muito a comemorar, porque chega aos 48 anos como uma das principais cidades do País. Temos sim problemas, mas estamos enfrentando todos eles”, completou.
Também presente ao evento, o presidente da Ordem dos Emancipadores de Osasco (OEO), José Geraldo Setter, lembrou aos alunos da Emef Bittencourt que também havia estudado nessa escola, em 1942. “Logo depois, iniciamos a luta pela emancipação e hoje temos orgulho de ver que nossa cidade se tornar um gigante do Estado”, afirmou.
Preparação para o cinquentenário inclui
bolsa de estudo e contagem regressiva
Osasco ainda está em meio à festa de seu 48º aniversário de emancipação político-administrativa. Mas, na noite de quarta-feira, conclui mais uma etapa na preparação de seu cinqüentenário. ´
Aconteceu, no Teatro Municipal, a 2ª reunião do Conselho do Projeto Osasco 50 Anos, realizado pela prefeitura para elaborar, por meio de discussões entre a sociedade e os técnicos da administração municipal, metas que devem ser alcançadas em 9 áreas, incluindo Saúde, Educação, Cultura e Segurança, até 2012, quando a cidade completa 50 anos.
Durante o evento foi feito o lançamento da 2ª edição do livro “Construir o futuro da cidade é construir a cidade do futuro”, que reúne uma revisão dessas metas, elaboradas desde 2007. E foi também dada posse ao Conselho de Acompanhamento do Projeto Osasco 50 anos, grupo formado por representantes da sociedade civil e da prefeitura que terá como meta fiscalizar o andamento e cumprimento dessas metas.
O decreto que criou o conselho trouxe ainda duas novidades para a preparação do cinqüentenário. Seus membros ficaram encarregados de elaborar um concurso para escolha de totens, que serão colocados em pontos estratégicos da cidade, com uma contagem regressiva para o aniversário de 50 anos. E também vão estudar forma de concessão de bolsas de estudo, de mestrado e doutorado, a alunos de pós-graduação que desenvolverem teses e dissertações sobre temas ligados ao município.
Durante o evento, Jorge Lapas, secretário de Governo (pasta que coordena o projeto) deixou um recado aos conselheiros. “Esse é um momento histórico para Osasco. Nesse livro estão nossos sonhos. Por isso, a comissão tem que cuidar muito bem desse projeto, acompanhando seu desenvolvimento a todo momento”, disse.
Já o prefeito Emidio de Souza destacou a importância do planejamento para o futuro da cidade. “O futuro chega com ou sem planejamento. Mas quem se prepara, pode viver um futuro melhor. Não conheço experiência bem sucedida, em administrações públicas, que não seja fruto do estabelecimento de metas e do acompanhamento da sociedade civil. E é isso que estamos fazendo com o Osasco 50 anos”, completou.